Um coração movido por Jesus

terça-feira, 25 de julho de 2017


Enquanto eu lia o livro de Josué na noite passada, reparei que a frase seja forte e corajoso aparece diversas vezes nos primeiros capítulos. Então, em uma das últimas vezes que me deparei com essa frase, o Senhor chamou minha atenção para ela.

Lembrei de uma ministração que havia assistido, na qual John Piper falava que quando uma mesma frase aparece mais de uma vez, em sequência, é porque o Senhor quer nos falar algo muito importante através dela. Mas claro que tudo que está na Bíblia é muito importante.

Assim, fui procurar a definição original das palavras forte e corajoso e as primeiras definições que encontrei, traduzidas para o português, foram persistente e audacioso. Mas por que o Senhor e até mesmo outras pessoas do povo de Israel insistem em falar para Josué ser persistente e audacioso?

O que Deus me mostrou é que quando essa frase aparece no livro de Josué ela não está se direcionando somente a ele. Deus fala para que nós sejamos fortes e corajosos, ou melhor, persistentes e audaciosos. E para que devemos ter esses atributos? Vocês vão entender.

Persistência é sinônimo de perseverança, um atributo necessário na nossa busca pelo Senhor. Precisamos persistir, perseverar em conhecer Jesus, através da oração e da leitura da Palavra. É esse tipo de força que Deus pede para que tenhamos.

E a audácia? A audácia entra na hora de viver Jesus. Sendo um sinônimo de ousadia, ela é o atributo que precisamos para pregar o Evangelho, para manifestar o amor de Deus por onde andarmos. Quando Deus fala para sermos corajosos, Ele se refere à coragem de proclamar o nome de Jesus.

Minha oração é para que possamos cumprir com essa ordem do Senhor, porque como Ele mesmo diz: "Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar." (Josué 1:9).

Deus abençoe vocês!

terça-feira, 18 de julho de 2017


Algum tempo atrás eu fui ao cinema assistir à um filme que eu aguardava muito para que fosse lançado. Mas eu não queria apenas assisti-lo como algo fútil. Então, pedi para que o Senhor falasse comigo de alguma forma através do filme, e Ele falou.

Em uma determinada cena, o pai do personagem principal começa a mostrar para seu filho tudo o que ele havia criado, e como ele estava feliz em ter seu filho por perto. O pai conta o que ele planeja fazer, e convida seu filho para participar, pois ele precisa do filho para realizar seus planos.

Até então, o personagem principal nunca tinha conhecido seu pai. Eles estavam tendo uma de suas primeiras conversas depois de terem se conhecido, e o pai já confiava nele, por isso o revelou sua grandeza. Contudo, o filho não confiava em seu pai.

A única forma dele participar dos planos de seu pai era abandonando sua antiga vida, ao lado de alguns amigos que ele amava, e passando a eternidade ao lado do pai. Mas o personagem principal preferiu continuar vivendo com seus amigos.

Agora, vamos ao que o Senhor falou comigo. O pai do personagem principal é Deus, nosso Pai, e o personagem principal somos nós. Deus nos mostra sua grandeza através da criação, e Ele se alegra muito com a nossa vida, com a nossa comunhão com Ele.

Como na história do filme, nós também não nascemos conhecendo nosso Pai, mas isso acontece conforme buscamos Ele. E mesmo que estejamos no início da caminhada com Ele, ou quando ainda nem começamos essa caminhada, Ele nos chama a dar o primeiro passo, pois Ele já confia em nós.

O que acontece é que, muitas vezes, nós não confiamos nEle. Assim como o personagem principal, nós negamos seu convite para a vida eterna, pois amamos mais ao mundo (representado por aqueles amigos) do que ao nosso Pai. "Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele." (1 João 2:15).

Temos medo de abandonar nossa antiga vida para viver algo novo ao lado do Pai. Mas esse convite não é apenas para a vida eterna. Deus nos convida para participarmos de suas obras, assim como fez o pai do personagem principal no filme. Ele nos revela seu propósito, e conta com a nossa ajuda para levar esse propósito às outras pessoas.

Um dia eu aceitei esse convite, abandonei minha antiga vida, e tenho participado do propósito que o Pai tem, não apenas para mim, mas para todos nós. Posso afirmar à vocês que foi a melhor decisão que já tomei, e oro para que todos também possam tomá-la.

Deus abençoe vocês!

terça-feira, 11 de julho de 2017


O Senhor colocou esse tema no meu coração há um tempo, mas eu só percebi que precisava escrever sobre isso quando, no último culto de jovens em que fui, o Espírito falou através de quem estava repartindo a Palavra naquele dia, que "é tempo de voltarmos ao nosso primeiro amor".

E o que é esse primeiro amor? Para aqueles que não sabem, o primeiro amor é aquele amor cheio de fogo, que nos incendeia por alguém que acabamos de conhecer. O amor que nos faz se empenhar e dedicar tempo para conhecer mais a outra pessoa.

No caso da nossa vida com Cristo, o primeiro amor, citado em Apocalipse 2:4, é aquele fervor que temos logo que nos arrependemos e entregamos nossa vida a Jesus. Aquela vontade insaciável de conhecê-lo mais e mais a cada dia. É a esse amor que precisamos nos apegar. Viver, todos os dias, o primeiro amor.

Mas por que "voltar ao primeiro amor"? Quer dizer que não permanecemos nele? Infelizmente, a resposta é sim, muitos de nós não permanecem no primeiro amor. Como em vários relacionamentos que vemos por aí, o amor esfria. Esfria pela falta de interesse, pois já não estamos mais diante de algo novo.

Contudo, isso acontece somente por nossa culpa. Por não estarmos fitando nossos olhos naquele tesouro maravilhoso que encontramos no início da carreira: Jesus. Se o buscarmos, receberemos algo novo todos os dias. Nosso amor pelo Senhor só esfria quando não buscamos a Sua face.

A comunhão com Ele é fundamental para que nosso amor não esfrie. Afinal, Ele é o próprio amor. "Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele." (1 João 4:16).

Que venhamos a ter nossos corações voltados ao primeiro amor. Voltados ao amor que nos constrangeu do pecado e nos levou ao arrependimento. O mesmo amor que, até hoje, habita em nossas vidas. Jesus, o próprio amor, é quem nos diz isso.

Minha oração é para que o Senhor nos encha de fervor, e que aquela vontade que tínhamos de conhecê-lo no início, aquele primeiro amor, só aumente. Temos toda uma eternidade para conhecer mais dEle.

Deus abençoe vocês!

terça-feira, 4 de julho de 2017


Enquanto eu me preparava para dormir, algumas noites atrás, o Senhor me deu o título desse texto. Então, após ler a Palavra e meditar em cima desse tema, entendi o que Ele queria transmitir para mim e, também, para vocês.

Lembro que demorei a ir para cama naquela noite, pois, primeiro, eu ainda tinha que fazer algumas coisas. Como trocar de roupa, ir ao banheiro, desligar o computador, deixar o celular carregando. Geralmente, são essas as coisas que faço antes de me deitar.

Mas de que forma podemos ligar essa simples e rotineira preparação com o Evangelho? A resposta está na Bíblia. Em trechos de diversos livros o Senhor nos mostra a importância de uma preparação anterior à qualquer atitude que precisa ser tomada.

Em Mateus 25, por exemplo, Ele conta a parábola das dez virgens, e como a preparação das cinco prudentes foi fundamental para a salvação das mesmas. Outro exemplo está no livro de Esther, onde no versículo 16 do capítulo 4, ela convoca os judeus a acompanharem-na em jejum durante três dias.

O jejum, naquele caso, foi uma forma de preparação para a ida até o encontro do rei, o que poderia culminar na morte de Esther. Mas ela não teve medo, antes, confiando no Senhor, decidiu se preparar para enfrentar o problema que estava diante dela.

Ainda existem outros exemplos de diferentes preparações, como o de 1 Pedro 3:15. "Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês."

O importante é entender que se preparar é reconhecer que dependemos do Senhor. A preparação nada mais é que um "calm down" na nossa alma, para que o Espírito aja com poder. Em todos os exemplos que mostrei, a preparação consiste nessa dependência.

As virgens prudentes estavam preparadas porque estavam cheias do Espírito Santo. Esther, entretanto, nos mostra outra forma de preparação: o jejum. Ela jejuou para ouvir e se aproximar do Senhor, se encher do Seu poder.

E o último exemplo nos traz uma preparação que é a combinação dos exemplos anteriores. Uma preparação que necessita do poder do Espírito Santo e do jejum. Pois só com esses dois fatores estaremos preparados para testemunhar o Evangelho.

Sendo assim, que a cada dia possamos nos preparar para aquilo que o Senhor nos chamar. E que na Sua vinda, Ele encontre uma noiva preparada, como as cinco virgens prudentes. A preparação é essencial para a vida de um discípulo.

Deus abençoe vocês!